Nebulosa de Aguia
A energia emitida por uma estrela está associada a sua pressão interna, que possibilita um ambiente adequado à fusão nuclear, que produz energia transformando moléculas de hidrogênio em hélio. Uma estrela tem de ter uma massa acima de um determinado valor crítico (aproximadamente 81 vezes a massa de Júpiter) para que a pressão interior seja suficiente para ocorrerem reações nucleares de fusão no seu interior. Corpos que não atingem esse limite, mas que ainda assim irradiam energia por compressão gravitacional chamam-se anãs castanhas (ou anã marrom) e são um tipo de corpo celeste na fronteira entre as estrelas e os planetas, como gigantes gasosos.
Cabeça de cavalo/ Nebulosa de Orion
A maior fração dos elementos mais pesados que o hidrogênio ou hélio no universo como o ferro, níquel ou outros metais foram gerados a partir da fusão termonuclear nos núcleos estelares. Elementos cada vez mais pesados gerados nos núcleos com a escassez de elementos leves possuem menor eficiência energética a partir de sua fusão — um ciclo de transições de elementos que eventualmente leva à morte da estrela. Uma estrela em seu fim vai gerar, devido a pressão interna pela falta de hidrogênio ao redor, uma gigantesca explosão, as supernovas, entrar em colapso dando origem a um buraco negro, ou como chamam uma anã branca, que possui uma densidade tão grande que nenhum filete de luz escapa.
Eta Carinae/ Processo de explosão
Processo de formação de um sistema solar
As estrelas possuem vida, um ciclo de nascimento, amadurecimento, reprodução e morte. Possui fases de brilhos e consequentemente temperaturas diferentes de acordo com sua idade. Ocorre uma serie de fatores e fenômenos pra estrela acontecer. A estrela nasce e paira em uma nuvem de hidrogênio, funciona com uma fornalha gigante ou uma fogueira com braços, que vai sugando todo o hidrogênio ao seu redor, conforme o hidrogênio diminui a sua massa aumenta e a temperatura diminui. Então é muito assunto pra falar. Que fica pra próximas postagens.