domingo, 19 de outubro de 2008

DIOGO MAINARDI


Meu Herói Nacional


Diogo Briso Mainardi (São Paulo, 22 de setembro de 1962) é um escritor, produtor, roteirista de cinema e colunista brasileiro. Nos últimos anos, tornou-se um conhecido nome no Brasil, principalmente devido à divulgação de sua coluna semanal na revista Veja,onde tece críticas à sociedade brasileira e às tendências políticas em geral. É um crítico constante do governo de Lula, sobre quem escreveu o livro "Lula é minha anta", que reúne uma coletânea de crônicas sobre o escândalo domensalão publicadas pelo autor na revista Veja.


Diogo Mainardi, além de colunista da Veja desde 1999, já foi autor de romances: Malthus (1989), Arquipélago (1992), Polígono das Secas (1995) e Contra o Brasil (1998). Hoje divide seu tempo entre a principal revista semanal do Brasil, ma participação no programa Manhattan Connection (desde 2003) e um podcast no site da Veja.


Eu tenho um filho

O Grande Botão Vermelho

"Neil Young é um colecionador de trens
elétricos. Como seu filho era incapaz de acionar
os trens, ele inventou um dispositivo: O Grande Botão
Vermelho. Meu filho tem um Grande Botão Vermelho
conectado a mim. Ele me liga e desliga quando quer"

Eu tenho um filho com paralisia cerebral. Neil Young tem dois.

Ele fez o hino da paralisia cerebral. É T-Bone, do disco Re-ac-tor. Neil Young repete uma mesma frase sem parar, por nove minutos e dez segundos:

Got mashed potatoes

Ain't got no T-bone

Ou:

Tenho purê de batatas

Não tenho bisteca

A paralisia cerebral é uma anomalia motora. Meu filho anda errado, pega errado, fala errado. Quando é para soltar um músculo, ele contrai. Quando é para contrair, ele solta. O cérebro dá uma ordem, o corpo desobedece. É o motim do corpo contra o cérebro. Como o doutor Strangelove que se estrangula, com aquela sua "síndrome da mão alienígena".

O tratamento da paralisia cerebral consiste em repetir em casa e na fisioterapia os movimentos que os outros meninos aprendem instintivamente. Sobe. Desce. Rola para um lado. Rola para o outro. Abre. Fecha. Perna direita para a frente. Perna esquerda para a frente.

Neil Young teve dois filhos com paralisia cerebral com duas mulheres diferentes. Por isso ele é o chefe da nossa tribo. O primeiro filho se chama Zeke. O segundo se chama Ben. T-Bone é de 1981. Na época, Ben tinha 3 anos de idade. Ele era tratado pelo método Doman, um programa de terapia intensiva desenvolvido na Filadélfia, nos Estados Unidos. Eram doze horas por dia de terapia caseira, sete dias por semana.

Neil Young falou sobre o período:

– Nosso filho não engatinhava, e diziam que, se ele não conseguisse engatinhar, a culpa era nossa, porque não tínhamos seguido o programa direito. Sofremos uma lavagem cerebral para pensar que o único jeito de salvar nosso filho era o programa. Durou dezoito meses. Dezoito meses sem sair de casa.

Neil Young só podia trabalhar entre 2 e 6 da tarde. Foi nesse intervalo de quatro horas diárias que ele gravou Re-ac-tor. O resto do tempo era dedicado à terapia de Ben, repetindo obcecadamente sua rotina de movimentos. Batata. Bisteca. Batata. Bisteca. Batata. Bisteca. Batata.

O método Doman era uma seita. Ao longo dos anos, acabou perdendo adeptos. O conceito lamarckiano de que o uso contínuo podia moldar as características dos portadores de paralisia cerebral foi posto de lado. Era muita batata para pouca bisteca.

Quando Neil Young percebeu isso, tudo mudou. Em vez de tentar adaptar Ben à realidade, ele passou a adaptar a realidade a Ben. Neil Young é um colecionador de trens elétricos. Como Ben era incapaz de acionar os trens, ele inventou um dispositivo para facilitar a operação. O dispositivo ficou conhecido como O Grande Botão Vermelho. Com O Grande Botão Vermelho, Ben podia finalmente abrir porteiras, engatar locomotivas, fazer o trem mudar de trilho, soltar fumaça e apitar.

Meu filho nunca se interessou por trens elétricos. Mas ele tem um Grande Botão Vermelho conectado a mim. Ele me liga e desliga quando quer. E me faz mudar de trilho, soltar fumaça e apitar.

[Revista VEJA, 3.3.2007, Ed. n° 1998]



Nascido na capital paulista, Mainardi viveu mais de catorze anos em Veneza, Itália. Depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, mas declarou recentemente que vai voltar a emigrar do Brasil.Antes de morar em Veneza, ingressou na London School of Economics, mas só concluiu o primeiro ano. Em 1980, em Londres, conheceu Ivan Lessa, a quem considera, ao lado de Paulo Francis, seu mentor. Segundo o próprio Mainardi, ele abandonou os estudos universitários para poder ler os livros (principalmente Graham Greene) que Ivan Lessa lhe emprestava.
Mudou-se, então, para a Itália, onde casou-se com uma italiana, com quem hoje tem dois filhos. O primeiro, devido a problemas no parto, sofre de paralisia cerebral, o que obrigou Mainardi a voltar a morar no Brasil, especificamente na cidade de Rio de Janeiro. Ainda em Veneza, ao trabalhar como colunista da Revista Veja, tornou-se um forte crítico do Brasil. Em sua coluna na Veja, Mainardi tece comentários polêmicos, na maior parte das vezes dirigidos à classe política em geral.



Revista Veja

No início de sua coluna semanal na Veja, em 1999, os temas principais de Mainardi eram Literatura e Arte. Passou três anos escrevendo sobre cultura. Em 2002 abandonou o tema e passou a tratar de política e economia. O texto simbólico indicativo dessa mudança é "A Cultura me Deprime", um resumo de suas impressões sobre a cultura: "(...) as páginas de cultura não forneceram um único assunto que valesse dez minutos de conversa despretensiosa, numa mesa de restaurante. O ambiente cultural se acostumou à idéia de que não tem nada de relevante para acrescentar à realidade. Esse papel passou a ser cumprido sobretudo pelos economistas, que cultivam o gosto pela polêmica e pelo paradoxo, gerando as melhores discussões na sociedade. Quanto à cultura, tornou-se um blefe."
Mainardi afirma ser ateu. Faz críticas freqüentes à religião e ao misticismo em geral,
apresentando-se sempre como cético.

Manhattan Connection

Caio Blander, Lucas Mendas, Lucia Guimarães, Diogo Mainardi e Ricardo Amorin

Mainardi atualmente integra a equipe de apresentadores do programa dominical Manhattan Connection, transmitido pelo canal de TV por assinatura GNT. No ar desde 1993, o debate dominical leva o título de programa mais antigo da televisão por assinatura. Na bancada já passaram, além do polêmico Paulo Francis e do produtor musical Nelson Motta, o comentarista e cineasta Arnaldo Jabor e convidados ilustres como Gleen Close, Fernanda Montenegro, Ruy Castro e Walter Salles.

Sai Francis, entra Diogo Mainardi
Após a morte, em 1997, de Paulo Francis, famoso por suas opiniões polêmicas e tidas como conservadoras, convidados especiais se revezeram para substitui-lo. Contudo, é com a entrada de Diogo Mainardi, conhecido por bater na esquerda e, principalmente em Lula, que o programa retomou sua veia polêmica.

"O que impressiona no Manhattan é que - para usar uma linguagem de mercado - é um produto que se revigora sempre. Como foi com o Paulo Francis, agora com o Diogo Mainardi", diz Caio Blinder.

O programa comemora os 15 anos com um especial gravado no Teatro Santa Cruz, nesta quarta-feira, 12, em São Paulo.

Cinema

Como roteirista, escreveu 16060 (1995) e Mater Dei (2000), filmados por seu irmão, o cineasta Vinícius Mainardi. Segundo Mainardi, seu filme não usou verba pública: Mater Dei foi custeado pelos próprios irmãos Mainardi e pelo multimilionário João Paulo Diniz. Os protagonistas do filme são Carolina Ferraz, Dan Stulbach e Gabriel Braga Nunes.


Mater Dei



Após ser envolvida em uma verdadeira guerra entre um construtor e um juiz, uma mulher precisa se esconder a fim de salvar o filho que espera de seu próprio marido. Com Carolina Ferraz e Gabriel Braga Nunes.

Título Original: Mater Dei
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 83 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 2001
Estúdio: Brothers In Pictures
Direção: Vinícius Mainardi
Roteiro: Diogo Mainardi

Elenco
Gabriel Braga Nunes (Vini)
Dan Stulbach (Diogo)
Carolina Ferraz
Celso Frateschi
Luiz Baccelli
Fernando Alves Pinto

Vini (Gabriel Braga Nunes) e Diogo (Dan Filip) são dois irmãos que querem fazer um filme. Vini é cineasta e Diogo é jornalista, mas eles têm um grande problema: a falta de financiamento. Deste modo, passam a buscar junto a empresários a verba necessária para rodar um novo filme, mesmo que isto signifique passar notas frias ou se envolver em corrupção. Assim eles conhecem um construtor que está envolvido em uma guerra velada com um juiz, já que em uma licitação pública o juiz recebeu propina para que a empresa do construtor vencesse a disputa, o que não aconteceu e ainda ficou com o dinheiro. Eles passam então a se envolver com a mulher do construtor que, envolvida na guerra, luta para salvar seu filho que ainda nem nasceu.

RMVB


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Obra bibliográfica

Mainardi publicou Malthus (1989), Arquipélago (1992), Polígono das Secas (1995), Contra o Brasil (1998) e A Tapas e Pontapés (2004). Por Malthus Mainardi ganhou o Prêmio Jabuti, em 1990. Escreveu em 2007 o livro Lula É Minha Anta.


Em Polígono das Secas, Mainardi questiona os mitos sertanejos e a literatura brasileira neles baseada.
Contra o Brasil traz como protagonista Pimenta Bueno, um anti-herói que percorre o livro de ponta a ponta repetindo frases de figuras históricas reais que proferiram as mais diversas imprecações contra o Brasil.

Diogo também traduziu Le città invisibili (As cidades invisíveis) de Ítalo Calvino, Como faço o que faço e talvez inclusive o porquê de Gore Vidal, e Um punhado de pó de Evelyn Waugh.

Ações na Justiça

Em 2007, Mainardi acumulava diversos processos. Teve mais de 200 processos individuais contra ele, entre processos cíveis e processos penais - todos por "crimes de opinião" (difamação, injúria, calúnia), relacionados ao conteúdo de suas colunas. De acordo com ele, perdeu definitivamente apenas um - movido por um cineasta.

Diogo Mainardi foi processado por Severino Cavalcanti, Paulo Maluf, Mino Carta e por diversas outras pessoas. Diogo diz considerar a profusão de processos que abrem contra jornalistas como uma "tática de intimidação da imprensa".

Em abril de 2006, foi condenado (em primeira instância) a pagar trinta mil reais ao jornalista Franklin Martins (depois nomeado ministro pelo presidente da República), na 2ª Vara Cível do Rio de Janeiro. Mainardi acusara Martins de nepotismo e envolvimento na quebra do sigilo do caseiro do então ministro da Fazenda Antonio Palocci . Ambas as partes recorreram da sentença; o recurso foi acolhido pelo juiz em 20 de setembro de 2007. Em junho de 2008, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro proferiu acórdão sobre o citado processo, no sentido de reformar a decisão de primeira instância, julgando improcedente o pedido do autor (Franklin Martins). Contudo, ainda há possibilidade de recurso. Em novembro de 2006, foi condenado em São Paulo, no Fórum Regional XI - Pinheiros, a pagar 35 mil reais por danos morais ao jornalista Mino Carta . Mainardi recorreu da sentença, tendo o processo sido remetido ao Tribunal de Justiça-Seção Direito Privado em 28 de maio de 2007, onde aguarda julgamento.

Em agosto de 2008 a 13ª. Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo deu provimento à apelação de Paulo Henrique Amorim para condenar Diogo Mainardi como incurso nas penas dos crimes de difamação e injúria, em razão dos ataques e ofensas contidos em artigo intitulado A Voz do PT, da revista Veja, de 6 de setembro de 2006, acolhendo parecer do Ministério Público em segunda instância e a sustentação feita pela Procuradora Marilisa Germano Bortolin. O desembargador relator Miguel Marques e Silva acatou o apelo e foi acompanhado pelos demais desembargadores Sanjuan França e França Carvalho.


Diogo Mainardi no Programa do Jô
pt.1



pt.2



pt.3





Como eu sou Paranaense e na minha cidade a prefeita é do PP, sinto a obrigaçao de postar um telefonema dado ao Deputado José Janene, e outros parlamentares, ae está o post de Reinaldo Azevedo, no velho esquema Ctrl+C e Ctrl+V.


Janene é absolvido. Confie neles!

Da Folha On Line: “O deputado federal José Janene (PP-PR), acusado de envolvimento no mensalão, foi absolvido na noite desta quarta-feira, em votação no plenário da Câmara dos Deputados. Foram 210 votos a favor da cassação e 128, contra. Para um deputado ser cassado são necessários 257 votos (metade mais um dos 513 deputados votantes). Janene foi acusado de receber R$ 4 milhões de contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Do total de 366 parlamentares votantes, houve 5 votos em branco e 23 abstenções. Não houve votos nulos. Janene era o único dos 19 parlamentares acusados de participar do mensalão que ainda não tinha sido julgado. O Conselho de Ética já havia recomendado a cassação do "mensaleiro" em junho deste ano. Dos acusados de envolvimento no esquema, foram cassados José Dirceu, Roberto Jefferson (PTB-RJ), que denunciou o mensalão, e Pedro Corrêa (PP-PE). Quatro parlamentares renunciaram para fugir do processo e 11 foram absolvidos.”

Absolvição merecidíssima, leitor. Reproduzo abaixo a coluna de Diogo Mainardi na Veja de 10 de agosto do ano passado. Chama-se “Confie em Mim”

Telefonei para o senador Eduardo Suplicy. Ele foi um dos primeiros a pedir o impeachment de Collor.

Eu: Não chegou a hora de pedir o impeachment de Lula?

Suplicy: Acredito que não.

Eu: A gente já sabe que o governo Lula, por meio de José Dirceu, deu dinheiro porco a parlamentares, em troca de apoio político. Não é um atentado contra o Poder Legislativo? Não é matéria para um impeachment?

Suplicy: José Dirceu, na Comissão de Ética, afirmou reiteradas vezes não ter sido o responsável pelo pagamento a parlamentares.

Eu: O senhor acredita nele? Alguém acredita nele?

Suplicy: Dou-lhe o benefício da dúvida.
Telefonei para o deputado José Janene. Ele é um dos líderes do PP. Seu chefe-de-gabinete, João Cláudio Carvalho Genu, recebeu um dinheirão de Marcos Valério. Quando aderiu ao governo Lula, o PP tinha 43 deputados. Agora tem 55. Em 1º de junho de 2003, o presidente do PP, Pedro Corrêa, explicou à Folha de S.Paulo que a cooptação de parlamentares era negociada diretamente com José Dirceu: "Ele recebe a mim e ao deputado que está vindo ao partido. Também ajudam o Pedro Henry e o José Janene".

Eu: O senhor nega que o PP tenha recebido propina do governo Lula. Diz que o dinheiro de Marcos Valério foi empregado apenas para pagar dívidas de campanha eleitoral. O pagamento de dívidas de campanha eleitoral fazia parte das negociações entre o PP, os deputados cooptados pelo partido e o ministro José Dirceu em meados de 2003?

Janene: Eu só posso falar sobre o assunto em "off".

Eu: Confie em mim.

Janene: Em primeiro lugar, meu chefe-de-gabinete, Genu, não recebeu tudo isso que estão dizendo. Foram 600.000 reais.

Eu: O pagamento desses 600.000 reais foi negociado com José Dirceu?

Janene: Serei extremamente didático: sim. Foi negociado entre o presidente do partido, Pedro Corrêa, o líder do partido, Pedro Henry, e o ministro da Casa Civil, José Dirceu. Na época, eu só tratava com Marcelo Sereno.

Eu: Foi o próprio José Dirceu quem encaminhou o PP a Delúbio Soares?

Janene: Claro. Foi ele.

Eu: Espero que o PP esclareça esses fatos em breve.

Janene: É o que pretendemos fazer.

Eu: Tem certeza de que não posso publicar nada disso?

Janene: Por enquanto, não. Pode colocar a informação numa matéria, mas sem me citar.

Eu: Confie em mim.

Telefonei para o senador Almeida Lima. Ninguém dá bola para ele. É um erro. Os parlamentares relutam em pedir o impeachment de Lula porque sabem que a população está com nojo deles. Se o Congresso Nacional quer recuperar um mínimo de legitimidade, deve aprovar imediatamente as propostas de emenda constitucional de Almeida Lima. Elas tiram um monte de ladrões da vida pública, reduzindo o número de senadores por estado de três para dois e o número de deputados federais de 513 para 396. Almeida Lima propõe também o corte de 25% das vagas para deputado estadual e vereador, além da abolição dos cargos de vice-presidente, vice-governador e vice-prefeito.

Eu: Em que pé estão suas propostas para a reforma do Estado?

Almeida Lima: Não foram nem apreciadas na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Eu: O senhor pode salvar o Congresso Nacional. Seus colegas parlamentares deveriam carregá-lo nos ombros, com uma coroa de louros.

Almeida Lima: Obrigado.

Eu: Confie em mim.


Eu como cidadão brasileiro, vacinado e cansado de toda essa parafernalha política. Só venho a
agradecer e parabenizar o trabalho do Diogo. Ele que possui uma especie de olho que vê o que o povo palhaço nao vê. Pessoas como o Diogo ainda tentam mostrar a verdadeira face do Governo Lula, mas quem não quer ver, não vê mesmo.


sábado, 4 de outubro de 2008

GUINGA



Vídeo gravado em um show do Guinga em Curitiba, 11 de novembro de 2006, no teatro Paiol. A música até então era inédita, foi lançada em março de 2007 em seu CD "Casa de Villa". Atentem para a simplicidade de Guinga e a platéia que não se cansou de aplaudir, e de pé.

Guinga- Casa de Villa(2007)



Guinga-Cine Baronesa(2001)


Guinga-Suíte Leopoldina(2000)



Guinga-Simples e Absurdo(1991)


Guinga-Cheio de dedos (1996)


Guinga- Delírio Carioca(1993)

MONTAGENS

Montagens são feitas em Photoshop, é incrível a imaginação e a criatividade que rola. Existem todos os tipo de montagens, de animais, humanos, bichos, surreais, bem é uma infinidade de possibilidades.