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quinta-feira, 30 de agosto de 2012
DETALHES INVERSOS
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domingo, 7 de fevereiro de 2010
CONHAQUE
Uma vez colhida a fruta, parte-se para o processo de vinificação, em que é extraído um vinho ácido e de baixo teor alcoólico. No entanto, os charentinos descobriram que destilando duas vezes esse produto (ou seja, levando o vinho a ebulição e recuperando a parte da bebida com maior proporção de álcool) seria possível conseguir uma aguardente deliciosa.
Uma vez obtido o "eau de vie", o produto fica em repouso em barris de carvalho por anos e anos. Nesse período, vai adquirindo essa cor âmbar, tal qual nos identificamos com o conhaque expostos no mercado. E também é nessa fase que recebe o gosto peculiar concedido pela madeira.
Depois desse período de hibernação, o chefe da casa de conhaque dispõe da matéria-prima necessária para elaborar seus cortes (mesclas), para o que irá se transformar em aguardentes de diferentes idades. Em geral, trata-se de privilegiar a consistência de cada marca (ou seja, que as características de cada rótulo sejam mantidas através do tempo).
Dado que o conhaque não continua sua evolução na garrafa, as referências com relação à idade correspondem ao tempo que passou no barril a fração mais jovem do corte. Portanto, se foi usado 5% de aguardente de quatro anos de madeira, por mais que o resto tenha um século de barril, isso não é levado em conta na hora de rotular.
As casas mais reputadas utilizam aguardentes mais antigas, inclusive as gamas intermediárias. Para não mencionar os casos verdadeiramente excepcionais nos quais são utilizadas aguardentes de um século de hibernação, mas já estamos falando do segmento mais caro de conhaque.
As distinções de idades mais freqüentes são as seguintes:
VS (Very Special), Trois Étoiles (Três Estrelas) ou Compte 2: "el eau de vie" mais jovem, tem dois ou mais anos no barril.
Borderies, ao Norte de Champagne, é um pequeno oásis que produz aguardentes nas quais é possível sentir as violetas, mas, sobretudo, maduram mais rápido que as mencionadas anteriormente.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
MOVIE MAKER
Nina e Papai
Cagando e Andando
Jungle Fire
VALEU!!
segunda-feira, 16 de março de 2009
ESTRELAS
Nebulosa de Aguia
A energia emitida por uma estrela está associada a sua pressão interna, que possibilita um ambiente adequado à fusão nuclear, que produz energia transformando moléculas de hidrogênio em hélio. Uma estrela tem de ter uma massa acima de um determinado valor crítico (aproximadamente 81 vezes a massa de Júpiter) para que a pressão interior seja suficiente para ocorrerem reações nucleares de fusão no seu interior. Corpos que não atingem esse limite, mas que ainda assim irradiam energia por compressão gravitacional chamam-se anãs castanhas (ou anã marrom) e são um tipo de corpo celeste na fronteira entre as estrelas e os planetas, como gigantes gasosos.
Cabeça de cavalo/ Nebulosa de Orion
A maior fração dos elementos mais pesados que o hidrogênio ou hélio no universo como o ferro, níquel ou outros metais foram gerados a partir da fusão termonuclear nos núcleos estelares. Elementos cada vez mais pesados gerados nos núcleos com a escassez de elementos leves possuem menor eficiência energética a partir de sua fusão — um ciclo de transições de elementos que eventualmente leva à morte da estrela. Uma estrela em seu fim vai gerar, devido a pressão interna pela falta de hidrogênio ao redor, uma gigantesca explosão, as supernovas, entrar em colapso dando origem a um buraco negro, ou como chamam uma anã branca, que possui uma densidade tão grande que nenhum filete de luz escapa.
Eta Carinae/ Processo de explosão
Processo de formação de um sistema solar
As estrelas possuem vida, um ciclo de nascimento, amadurecimento, reprodução e morte. Possui fases de brilhos e consequentemente temperaturas diferentes de acordo com sua idade. Ocorre uma serie de fatores e fenômenos pra estrela acontecer. A estrela nasce e paira em uma nuvem de hidrogênio, funciona com uma fornalha gigante ou uma fogueira com braços, que vai sugando todo o hidrogênio ao seu redor, conforme o hidrogênio diminui a sua massa aumenta e a temperatura diminui. Então é muito assunto pra falar. Que fica pra próximas postagens.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
OS SUSPEITOS
Áudio: Inglês
Legenda: Português/BR (Embutida)
Duração: 1:41
Tamanho: 339,446 MB
Dividido em 04 Partes
Servidor: Rapidshare
Após uma explosão no cais, a polícia contabiliza 27 corpos e há apenas duas testemunhas: um húngaro em estado crítico e um conhecido ladrão, que é portador de um defeito físico, testemunhou o ocorrido no cais e saiu completamente ileso. Quando os dois dão seus depoimentos, fica clara a participação de Keyser Soze, um húngaro misterioso e impiedoso, como o homem que foi o mentor intelectual de um golpe contra um grupo de traficantes de drogas da Argentina. O prêmio pelos sobreviventes que desapareceram foi estipulado em 91 milhões de dólares e o delegado encarregado das investigações acha que falta algo no caso, que crie um elo que possa ser possível saber quem é Keyser Soze.
(Fonte: Adoro Cinema)
Direção: Bryan Singer
Elenco
Stephen Baldwin (Michael McManus)
Gabriel Byrne (Dean Keaton)
Benicio Del Toro (Fred Fenster)arrebenta na interpretação
Kevin Pollak (Todd Hockney)
Kevin Spacey (Verbal Kint)no melhor estilo
Chazz Palminteri (Dave Kujan)
Pete Postlethwaite (Kobayashi)
Suzy Armis (Edie Finneran)
Giancarlo Esposito (Jack Baer)
Dan Hedaya (Jeff Rabin)
Christine Estabook (Dra. Plummer)
Links:
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quarta-feira, 26 de novembro de 2008
THE ASSASSINATION OF JESSE JAMES BY THE COWARD ROBERT FORD
Formato: RMVB
Gênero: Ação / Drama
Tempo: 160 min
Origem: EUA
Direção: Andrew Dominik
Áudio: Inglês
Legendas: Português-BR (embutidas)
Tamanho: 512MB (6 partes)
Servidor: Rapidshare
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Jesse James foi um nótorio fora da lei americano. A Estória desse filme conta uma das versões de sua morte, versão essa já apresentada em outro filme anteriormente. Ao se separar de seu irmão, Jesse descobre que o seu bando estão armando para cima dele, quando se volta contra todos, mas um dos mais próximos de seu bando, pretende conseguir a recompensa matando-o.
O filme está espetacular. Obteve duas indicações ao Oscar 2008, Melhor Fotografia e Melhor Ator Coadjuvante.
Elenco
Brad Pitt - Jesse James
Mary-Louise Parker - Zee James
Brooklynn Proulx - Mary James
Dustin Bollinger - Tim James
Casey Affleck - Robert Ford
Sam Rockwell - Charley Ford
Jeremy Renner - Wood Hite
Sam Shepard - Frank James
Garret Dillahunt - Ed Miller
Paul Schneider - Dick Liddil
Joel McNichol - Express Messenger
James Defelice - Baggagemaster
J.C. Roberts - Engineer
Darrell Orydzuk - Ukranian Train Passenger
Jonathan Erich Drachenberg - Young Train Passenge
domingo, 19 de outubro de 2008
DIOGO MAINARDI
Meu Herói Nacional
Diogo Mainardi, além de colunista da Veja desde 1999, já foi autor de romances: Malthus (1989), Arquipélago (1992), Polígono das Secas (1995) e Contra o Brasil (1998). Hoje divide seu tempo entre a principal revista semanal do Brasil, ma participação no programa Manhattan Connection (desde 2003) e um podcast no site da Veja.
O Grande Botão Vermelho
"Neil Young é um colecionador de trens
elétricos. Como seu filho era incapaz de acionar
os trens, ele inventou um dispositivo: O Grande Botão
Vermelho. Meu filho tem um Grande Botão Vermelho
conectado a mim. Ele me liga e desliga quando quer"
Eu tenho um filho com paralisia cerebral. Neil Young tem dois.
Ele fez o hino da paralisia cerebral. É T-Bone, do disco Re-ac-tor. Neil Young repete uma mesma frase sem parar, por nove minutos e dez segundos:
Got mashed potatoes
Ain't got no T-bone
Ou:
Tenho purê de batatas
Não tenho bisteca
A paralisia cerebral é uma anomalia motora. Meu filho anda errado, pega errado, fala errado. Quando é para soltar um músculo, ele contrai. Quando é para contrair, ele solta. O cérebro dá uma ordem, o corpo desobedece. É o motim do corpo contra o cérebro. Como o doutor Strangelove que se estrangula, com aquela sua "síndrome da mão alienígena".
O tratamento da paralisia cerebral consiste em repetir em casa e na fisioterapia os movimentos que os outros meninos aprendem instintivamente. Sobe. Desce. Rola para um lado. Rola para o outro. Abre. Fecha. Perna direita para a frente. Perna esquerda para a frente.
Neil Young teve dois filhos com paralisia cerebral com duas mulheres diferentes. Por isso ele é o chefe da nossa tribo. O primeiro filho se chama Zeke. O segundo se chama Ben. T-Bone é de 1981. Na época, Ben tinha 3 anos de idade. Ele era tratado pelo método Doman, um programa de terapia intensiva desenvolvido na Filadélfia, nos Estados Unidos. Eram doze horas por dia de terapia caseira, sete dias por semana.
Neil Young falou sobre o período:
– Nosso filho não engatinhava, e diziam que, se ele não conseguisse engatinhar, a culpa era nossa, porque não tínhamos seguido o programa direito. Sofremos uma lavagem cerebral para pensar que o único jeito de salvar nosso filho era o programa. Durou dezoito meses. Dezoito meses sem sair de casa.
Neil Young só podia trabalhar entre 2 e 6 da tarde. Foi nesse intervalo de quatro horas diárias que ele gravou Re-ac-tor. O resto do tempo era dedicado à terapia de Ben, repetindo obcecadamente sua rotina de movimentos. Batata. Bisteca. Batata. Bisteca. Batata. Bisteca. Batata.
O método Doman era uma seita. Ao longo dos anos, acabou perdendo adeptos. O conceito lamarckiano de que o uso contínuo podia moldar as características dos portadores de paralisia cerebral foi posto de lado. Era muita batata para pouca bisteca.
Quando Neil Young percebeu isso, tudo mudou. Em vez de tentar adaptar Ben à realidade, ele passou a adaptar a realidade a Ben. Neil Young é um colecionador de trens elétricos. Como Ben era incapaz de acionar os trens, ele inventou um dispositivo para facilitar a operação. O dispositivo ficou conhecido como O Grande Botão Vermelho. Com O Grande Botão Vermelho, Ben podia finalmente abrir porteiras, engatar locomotivas, fazer o trem mudar de trilho, soltar fumaça e apitar.
Meu filho nunca se interessou por trens elétricos. Mas ele tem um Grande Botão Vermelho conectado a mim. Ele me liga e desliga quando quer. E me faz mudar de trilho, soltar fumaça e apitar.
[Revista VEJA, 3.3.2007, Ed. n° 1998]
Revista Veja
Mainardi afirma ser ateu. Faz críticas freqüentes à religião e ao misticismo em geral,
apresentando-se sempre como cético.
Manhattan Connection
Sai Francis, entra Diogo Mainardi
Após a morte, em 1997, de Paulo Francis, famoso por suas opiniões polêmicas e tidas como conservadoras, convidados especiais se revezeram para substitui-lo. Contudo, é com a entrada de Diogo Mainardi, conhecido por bater na esquerda e, principalmente em Lula, que o programa retomou sua veia polêmica.
"O que impressiona no Manhattan é que - para usar uma linguagem de mercado - é um produto que se revigora sempre. Como foi com o Paulo Francis, agora com o Diogo Mainardi", diz Caio Blinder.
O programa comemora os 15 anos com um especial gravado no Teatro Santa Cruz, nesta quarta-feira, 12, em São Paulo.
Cinema
Mater Dei
Título Original: Mater Dei
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 83 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 2001
Estúdio: Brothers In Pictures
Direção: Vinícius Mainardi
Roteiro: Diogo Mainardi
Elenco
Gabriel Braga Nunes (Vini)
Dan Stulbach (Diogo)
Carolina Ferraz
Celso Frateschi
Luiz Baccelli
Fernando Alves Pinto
Vini (Gabriel Braga Nunes) e Diogo (Dan Filip) são dois irmãos que querem fazer um filme. Vini é cineasta e Diogo é jornalista, mas eles têm um grande problema: a falta de financiamento. Deste modo, passam a buscar junto a empresários a verba necessária para rodar um novo filme, mesmo que isto signifique passar notas frias ou se envolver em corrupção. Assim eles conhecem um construtor que está envolvido em uma guerra velada com um juiz, já que em uma licitação pública o juiz recebeu propina para que a empresa do construtor vencesse a disputa, o que não aconteceu e ainda ficou com o dinheiro. Eles passam então a se envolver com a mulher do construtor que, envolvida na guerra, luta para salvar seu filho que ainda nem nasceu.
RMVB
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Obra bibliográfica
Mainardi publicou Malthus (1989), Arquipélago (1992), Polígono das Secas (1995), Contra o Brasil (1998) e A Tapas e Pontapés (2004). Por Malthus Mainardi ganhou o Prêmio Jabuti, em 1990. Escreveu em 2007 o livro Lula É Minha Anta.
Contra o Brasil traz como protagonista Pimenta Bueno, um anti-herói que percorre o livro de ponta a ponta repetindo frases de figuras históricas reais que proferiram as mais diversas imprecações contra o Brasil.
Diogo também traduziu Le città invisibili (As cidades invisíveis) de Ítalo Calvino, Como faço o que faço e talvez inclusive o porquê de Gore Vidal, e Um punhado de pó de Evelyn Waugh.
Ações na Justiça
Em 2007, Mainardi acumulava diversos processos. Teve mais de 200 processos individuais contra ele, entre processos cíveis e processos penais - todos por "crimes de opinião" (difamação, injúria, calúnia), relacionados ao conteúdo de suas colunas. De acordo com ele, perdeu definitivamente apenas um - movido por um cineasta.
Diogo Mainardi foi processado por Severino Cavalcanti, Paulo Maluf, Mino Carta e por diversas outras pessoas. Diogo diz considerar a profusão de processos que abrem contra jornalistas como uma "tática de intimidação da imprensa".
Em abril de 2006, foi condenado (em primeira instância) a pagar trinta mil reais ao jornalista Franklin Martins (depois nomeado ministro pelo presidente da República), na 2ª Vara Cível do Rio de Janeiro. Mainardi acusara Martins de nepotismo e envolvimento na quebra do sigilo do caseiro do então ministro da Fazenda Antonio Palocci . Ambas as partes recorreram da sentença; o recurso foi acolhido pelo juiz em 20 de setembro de 2007. Em junho de 2008, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro proferiu acórdão sobre o citado processo, no sentido de reformar a decisão de primeira instância, julgando improcedente o pedido do autor (Franklin Martins). Contudo, ainda há possibilidade de recurso. Em novembro de 2006, foi condenado em São Paulo, no Fórum Regional XI - Pinheiros, a pagar 35 mil reais por danos morais ao jornalista Mino Carta . Mainardi recorreu da sentença, tendo o processo sido remetido ao Tribunal de Justiça-Seção Direito Privado em 28 de maio de 2007, onde aguarda julgamento.
Em agosto de 2008 a 13ª. Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo deu provimento à apelação de Paulo Henrique Amorim para condenar Diogo Mainardi como incurso nas penas dos crimes de difamação e injúria, em razão dos ataques e ofensas contidos em artigo intitulado A Voz do PT, da revista Veja, de 6 de setembro de 2006, acolhendo parecer do Ministério Público em segunda instância e a sustentação feita pela Procuradora Marilisa Germano Bortolin. O desembargador relator Miguel Marques e Silva acatou o apelo e foi acompanhado pelos demais desembargadores Sanjuan França e França Carvalho.
Diogo Mainardi no Programa do Jô
pt.1
pt.2
pt.3
Da Folha On Line: “O deputado federal José Janene (PP-PR), acusado de envolvimento no mensalão, foi absolvido na noite desta quarta-feira, em votação no plenário da Câmara dos Deputados. Foram 210 votos a favor da cassação e 128, contra. Para um deputado ser cassado são necessários 257 votos (metade mais um dos 513 deputados votantes). Janene foi acusado de receber R$ 4 milhões de contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Do total de 366 parlamentares votantes, houve 5 votos em branco e 23 abstenções. Não houve votos nulos. Janene era o único dos 19 parlamentares acusados de participar do mensalão que ainda não tinha sido julgado. O Conselho de Ética já havia recomendado a cassação do "mensaleiro" em junho deste ano. Dos acusados de envolvimento no esquema, foram cassados José Dirceu, Roberto Jefferson (PTB-RJ), que denunciou o mensalão, e Pedro Corrêa (PP-PE). Quatro parlamentares renunciaram para fugir do processo e 11 foram absolvidos.”
Absolvição merecidíssima, leitor. Reproduzo abaixo a coluna de Diogo Mainardi na Veja de 10 de agosto do ano passado. Chama-se “Confie em Mim”
Telefonei para o senador Eduardo Suplicy. Ele foi um dos primeiros a pedir o impeachment de Collor.
Eu: Não chegou a hora de pedir o impeachment de Lula?
Suplicy: Acredito que não.
Eu: A gente já sabe que o governo Lula, por meio de José Dirceu, deu dinheiro porco a parlamentares, em troca de apoio político. Não é um atentado contra o Poder Legislativo? Não é matéria para um impeachment?
Suplicy: José Dirceu, na Comissão de Ética, afirmou reiteradas vezes não ter sido o responsável pelo pagamento a parlamentares.
Eu: O senhor acredita nele? Alguém acredita nele?
Suplicy: Dou-lhe o benefício da dúvida.
Telefonei para o deputado José Janene. Ele é um dos líderes do PP. Seu chefe-de-gabinete, João Cláudio Carvalho Genu, recebeu um dinheirão de Marcos Valério. Quando aderiu ao governo Lula, o PP tinha 43 deputados. Agora tem 55. Em 1º de junho de 2003, o presidente do PP, Pedro Corrêa, explicou à Folha de S.Paulo que a cooptação de parlamentares era negociada diretamente com José Dirceu: "Ele recebe a mim e ao deputado que está vindo ao partido. Também ajudam o Pedro Henry e o José Janene".
Eu: O senhor nega que o PP tenha recebido propina do governo Lula. Diz que o dinheiro de Marcos Valério foi empregado apenas para pagar dívidas de campanha eleitoral. O pagamento de dívidas de campanha eleitoral fazia parte das negociações entre o PP, os deputados cooptados pelo partido e o ministro José Dirceu em meados de 2003?
Janene: Eu só posso falar sobre o assunto em "off".
Eu: Confie em mim.
Janene: Em primeiro lugar, meu chefe-de-gabinete, Genu, não recebeu tudo isso que estão dizendo. Foram 600.000 reais.
Eu: O pagamento desses 600.000 reais foi negociado com José Dirceu?
Janene: Serei extremamente didático: sim. Foi negociado entre o presidente do partido, Pedro Corrêa, o líder do partido, Pedro Henry, e o ministro da Casa Civil, José Dirceu. Na época, eu só tratava com Marcelo Sereno.
Eu: Foi o próprio José Dirceu quem encaminhou o PP a Delúbio Soares?
Janene: Claro. Foi ele.
Eu: Espero que o PP esclareça esses fatos em breve.
Janene: É o que pretendemos fazer.
Eu: Tem certeza de que não posso publicar nada disso?
Janene: Por enquanto, não. Pode colocar a informação numa matéria, mas sem me citar.
Eu: Confie em mim.
Telefonei para o senador Almeida Lima. Ninguém dá bola para ele. É um erro. Os parlamentares relutam em pedir o impeachment de Lula porque sabem que a população está com nojo deles. Se o Congresso Nacional quer recuperar um mínimo de legitimidade, deve aprovar imediatamente as propostas de emenda constitucional de Almeida Lima. Elas tiram um monte de ladrões da vida pública, reduzindo o número de senadores por estado de três para dois e o número de deputados federais de 513 para 396. Almeida Lima propõe também o corte de 25% das vagas para deputado estadual e vereador, além da abolição dos cargos de vice-presidente, vice-governador e vice-prefeito.
Eu: Em que pé estão suas propostas para a reforma do Estado?
Almeida Lima: Não foram nem apreciadas na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
Eu: O senhor pode salvar o Congresso Nacional. Seus colegas parlamentares deveriam carregá-lo nos ombros, com uma coroa de louros.
Almeida Lima: Obrigado.
Eu: Confie em mim.
agradecer e parabenizar o trabalho do Diogo. Ele que possui uma especie de olho que vê o que o povo palhaço nao vê. Pessoas como o Diogo ainda tentam mostrar a verdadeira face do Governo Lula, mas quem não quer ver, não vê mesmo.